quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Ele foi só mais um babaca.

Sempre fui psicóloga das minhas amigas e essa semana uma delas me procurou para falar sobre seu romance que acabou de uma forma, digamos, inesperada. E o que me espanta é que não foi a primeira vez que ouvi algo parecido, então resolvi compartilhar isso com vocês, já que ela autorizou que eu contasse a história.. 
Resumindo: O menino deu em cima dela durante uns dois meses, desde a época que se conheceram até finalmente saírem. Na primeira vez foram num barzinho, na segunda, ao cinema. Na terceira sairam pra jantar na quarta vez ele quis "assistir um filminho em casa". (Pra quem ainda não sabe quando o cara diz "quero assistir um filminho em casa" na verdade ele está dizendo "quero transar com você"). 
Infelizmente a minha amiga não tinha percebido essa malícia e foi toda ingênua com os dvds pra casa do lindinho... Papo vai, papo vem, mão ali, mão aqui e ela finalmente entendeu do que se tratava e deu uma trava no sujeito. Afinal ele parecia ser legal e ela não queria estragar tudo transando antes do tempo. Coitada. Estava crente que ouvira um "essa aí é direita, vou valorizar" mas tudo que saiu da boca do menino foi "então eu acho melhor sermos amigos" seguido de um "pensei que você fosse diferente, mas ainda é muito menininha. E eu sou um homem, não tenho paciencia para garotinhas que se fazem de virgem". Ponto.
Queridas, eu vou dizer uma verdade pra vocês: Não existe atitude mais MULHER do que fazer apenas o que se quer. Seja isso dar loucamente na primeira noite ou querer esperar o casamento para se entregar apenas ao homem da sua vida. E claro, saber quais são as consequências destes atos e suportar isso. Não existe atitude mais madura do que respeitar suas próprias vontades, seu corpo. Seja aos 16, seja aos 45.
Da mesma forma que também temos que entender que os homens, por mais lindos, fofos, inteligentes, intrigantes e apaixonantes, vão olhar pra sua bunda e dizer "Quero te comer". E é isso. "Quero te comer". Se você vai dar ou não é com você. Mas faça apenas se quiser.

Exagero ?

Seria exagero definir como amor? Não, não seria, ou seria? Como não definir como amor aquilo que protege, que cuida, que ajuda e que faz bem? Então não seria exagero, claro que não.
É algo tão inexplicável, tão incrível e incompreensível para outras pessoas. É também estranho, por que até algum tempo atrás não existia, hoje há a necessidade de conviver todos os dias.
Uma sensação incrivelmente boa, satisfatória e também incompreensível para quem vice. Como descrever aquela sensação do toque? Seria muito mais do que o coração disparado…
Sentir o carinho, aquela sensação por pequenos atos, como por exemplo, sentir aquele toque na nuca ou pelo simples fato de sentir a mão mexendo no cabelo. Como explicar aquele arrepio bom só por alguém passar os dedos em seus braços? Seria talvez essas sensações que fizessem isso ser definido como amor? Talvez, mas também haja mais coisas.
Como falar de amor sem falar das promessas? Há essas promessas que muitas vezes são quebradas, mas rancam sorrisos quando feitas, promessas lindas, que encantam…
Aquela coisa diferente, aquela saudade mesmo depois de um abraço e por falar em abraço, como não se sentir protegida com aquele abraço forte, cheio de cuidado e carinho?

Termino respondendo a pergunta do começo… Não, não é exagero definir como amor essas sensações, isso realmente é amor, amor puro, verdadeiro e protetor! resta saber se é amor duradouro, mas se não for ainda não importa, afinal, é amor, e amor é sempre lindo e beleza nunca é exagero.

Outro dia.

Meus dias caminham bons,mas as vezes ruins.Tem dia que uma música me anima,mas tem outros que nem musica eu quero escutar.As vezes eu sinto aquela vontade enorme de sair e só me divertir,mas tem alguns momentos que eu preciso ficar em casa.Alguns dias meu sorriso sai natural outros eu tenho de fingir.

Mas tudo isso não é novidade pra ninguém e acontece com todo mundo.A parte interessante dessa minha vida é que cada passo que eu pisei em falso,cada coisa ruim que me aconteceu me trouxe uma recompensa.Essa recompensa veio de várias formas...algumas vezes vinha depois de um choro profundo,vinha também depois de muito drama e auto piedade.Vinha de um adeus simples,vinha depois de um tempo refletindo.Todas as coisas boas que eu pude ter até hoje eu tive que fazer por merecer.Não é um presente como um carro e nem uma casa,nada de grande aos olhos de muitos,mas pra mim maior que isso.A minha recompensa tem vários nomes...maturidade,pensamentos diferentes,realidade...mas eu gosto de chamar de nova perspectiva.Um jeito novo de encarar a vida,algumas coisas eu tive que deixar pra trás e a maioria com grande esforço.Não me arrependo de nada e até faria de novo,é claro que se fosse hoje mudaria algo porque como disse tenho uma nova perspectiva, ou se você preferir sou só uma garota mais madura.Não vou entrar afundo na questão da maturidade porque já citei a necessidade de crescer em outro texto.A questão aqui é sobre as coisas que perdi e que ganhei,na verdade mais ganhei do que perdi,e do que continuo a ter.Por pior que fossem todas as coisas que tive de perder e pelo que passei,eu continuo aqui sorrindo um dia e não acordando bem no outro e não é pelos mesmos motivos mais,eu mudei e os motivos mudaram também.Por isso as vezes eu vejo que existe um pouco de ingratidão da parte de muita gente e até minha pelo que passa,porque a vida não te da nada que você não possa suportar e tudo que ela te dá é porque você um dia vai precisar usar... a vida te entrega lições pra que você estude.Todos os momentos difíceis são isso,lições da vida.O motivo pelo qual você chora hoje é maior que o de ontem e menor que o de amanhã.E é assim mesmo que tem que ser ... uma preparação constante de choro pra que um dia esse choro se transforme em sorrisos.A graça da vida é que independente de como foi hoje amanhã vai ser um dia diferente.

Pra abrir as asas.

Quer saber uma verdade ? Quando você ama uma pessoa ausente, a saudade esmaga no início, dói de verdade, mas uma hora, como tudo na vida, você se acostuma. Mais cedo ou mais tarde, se acostuma. No começo você quer saber como foi o dia dele, deseja a cada segundo que ele estivesse por perto, vai de cinco em cinco minutos fuxicar as redes sociais. Até, enfim, não sentir mais nada. Por muito tempo eu me convencia todos os dias que sua ausência era temporária, necessária pra sua vida voltar pro lugar, que você também tava morrendo de saudades e querendo que isso acabasse logo. Por muito tempo eu fechei meus olhos pro fato de você ser ausente e ponto, sem desculpinha. Pro fato de você não sentir saudade nenhuma, porque eu me viraria do avesso pra gente se encontrar dez minutos e você não movia nem um dedo pra isso. Hoje, liberta do meu vício de você, eu vejo que sua ideia de amor, relação e carinho são um tanto quanto vazias, banais. Hoje percebo que você sempre me deu pouco, porque talvez seja seu máximo a oferecer. Sua vidinha vazia te faz feliz porque ela não te cobra maturidade, você pode ser moleque em paz. Tanto cara por aí, tanta vida pra eu entrar ainda, e eu esse tempo todo deixando o mundo escapar pra tentar prender você. Você acha que voa alto, e morre de medo de entrar em gaiola. Na verdade você nem voa, filhote não sai do ninho, esse sempre foi nosso problema. Quem voa sou eu. Agora eu sei.

Quase um pedido.

Poderia ter sido diferente. Mas se fosse, será que teria sido pra melhor? Quem vai saber? Melhor ter ficado assim, tudo mais ou menos, tudo sem mais nem menos, tudo reduzido a nada, numa fração de segundos. Confio muito em destino, num plano maior, forças do universo em conspiração. Me acha doida? Talvez, mas é que acreditar que tudo depende só das pessoas, essas que vivem fazendo pouco do amor e substituindo seus valores por etiquetas, me parece tão pequeno, nunca me bastou. Não vou te dizer que aceito bem tudo que me é arrancado ou vai embora por vontade própria, sem dizer adeus. Não vou fingir que não dói e que eu não preferia ter optado, não vou esconder a saudade. No começo é uma tortura, não é nada fácil, não nego. Mas, mesmo com tudo à flor da pele, eu não me esqueço dessa coisa de karma, de tudo acontecer por um motivo e na hora certa. Não demora muito e eu até acho melhor, solto o mundo e deixo que voe o que quiser voar. Que fique o que quiser e tiver que ficar. É muito mais triste e solitário me apegar ao que não me pertence, me fechar pra coisas maravilhosas, por estar presa numa história breve e condenada ao fim. Só respiro fundo e espero, com fé e um certo alívio, que o que for realmente meu, volte muito mais bonito, forte e mais meu do que nunca. Ou, minha opção preferida, que nunca vá. Amém.

Não dá pra negar.

Eu sempre fui metódica e inconsequente, por mais contraditório que isso pareça. Sempre soube o que devia ser feito de trás pra frente, mas sempre ignorei o mundo e todos os conselhos, porque eu queria fazer e ponto, isso me bastava. Amanhã é outro dia, não é? E ficava entregue aos meus impulsos até quando a pergunta "Tá valendo a pena?" fosse respondida por um "Não!" imediato. Muitos planos na gaveta, mas sempre procurei não jogar em ninguém o peso deles, até porque ninguém nunca mereceu ser o cara dos meus planos, vale a pena frisar. Ou, pra não ser injusta, nunca tive sintonia com os bons candidatos, tenho essa pré-disposição a quem vá me enlouquecer em pouco tempo. Minha amiga me disse que o meu tipo é gente problemática e eu não pude negar, ela tava certa. Por algum motivo que eu desconheço, trago escrito na testa essa minha preferência por relacionamentos, programas a dois e todo esse mimimi. Prefiro mesmo e isso assusta, eu sei. Mas se eu não soubesse segurar o tranco de ser só, estaria namorando por conveniência ou carência há muitos anos, mas isso ninguém vê. Ouvi muitas vezes a mesma coisa, mesmo argumento, uma fala oficial que me dá sono. Mas queria dizer dessa vez que se eu fosse mesmo pequena, indefesa e assustada, eu quem iria fugir.E isso, ninguém pode dizer que eu fiz.


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Todas as meninas (...)


todas as meninas são educadas ao acreditar que o amor é lindo, perfeito, blablabla, e todas aquelas que forem boazinhas terminarão suas vidinhas hipócritas ao lado do seu príncipe encantado, como em fábulas e em contos de fadas "que irônico". Mas com o tempo a gente realmente entende e aceita querendo ou não, que vamos sofrer muito ao longo da vida, que temos que aprender muito com nossos relacionamentos, tanto os bons quanto os ruins! Sim, essas coisas vão se tornar aceitáveis, ou melhor, admissíveis. É meio que automático. Assim, poderemos aproveitar nossos momentos, sem nos prejudicarmos tanto. Tudo bem, enquanto isso, vamos sofrer, chorar e gritar demais por alguém que provavelmente vai esnobar, brincar com os nossos sentimentos, fingir que não acredita no nosso amor ou então, declarar que "o problema é ele". Mas calma - respira - a gente acaba se acostumando e com o passar do tempo vamos aprender a rir de tudo isso. E quem sabe, aprender a fazer o mesmo com eles.